O outro lado da crise

Um artigo publicado no Público dá-nos conta de que uma grande parte das famílias portuguesas está  a alterar os seus hábitos de consumo, muito devido à crise económica e financeira e às medidas de austeridade que provocaram uma quebra acentuada nos rendimentos familiares. Consome-se menos refrigerantes, menos alimentos processados (cujo IVA aumentou significativamente),  menos produtos não essenciais. Em contrapartida, o consumo dos produtos frescos utilizados para confeccionar de raiz as refeições cresceu. Muitos passaram a fazer escolhas mais ponderadas e racionalizadas, comprando nas lojas de dicount tal como o Lidl ou o Mini-Preço e a escolher as marcas próprias das distribuidoras.

Ora, aqui está um aspecto positivo desta crise económica: as pessoas tendem a ter comportamento mais responsáveis, gastando o seu dinheiro em coisas realmente úteis e necessárias. Mas se é verdade que é por necessidade que muitos portugueses se vêem obrigados a mudar os seus hábitos diários, não é menos verdade que a necessidade aguça o engenho e potencia a criatividade. E são muitos os exemplos de pessoas que encontraram nessa mudança forçada aspectos positivos.